PRODUÇÃO DO BLOG

O blog Vila Tamandaré - Histórico foi construído pelos alunos da Escola Itinerante de Informática - Módulo 05, no período de março a maio, sob a coordenação da professora Giselle Carvalho e supervisão da direção (Maria Frassinete Vilela e Andréa Barbosa). A criação do blog foi parte do Projeto recife.jovem.com, da Prefeitura do Recife, com a supervisão da Diretoria Geral de Tecnologia e Cidadania, através dos cursos Tecnologia e Cidadania e Telemática e Cidadania.
Alunos envolvidos:
Andreza Andrade, Diego Marcos, Ediédson Silva, Elizabeth Pereira, Elton José, Emmanuely Susanne, Flavia Alexandra, Leanderson Severino, Penelope Benvinda, Priscilla Maria, Simone Maria, Tamires Bezerra.
Emmanuelle D'Paula, Ginaldo Oliveira, Jobilene Marinho, Kassia Regina, Layrane Kelly, Lizângela Fabricio, Marcos Antonio, Maria da Conceição, Maria do Socorro, Orlando dos Santos, Silvania Silva.
Alexsandra Maria, Ana Paula Ferreira, Djair de Paiva, Efraim Lima, Elenildo Fabricio, Fernanda Soares, Maria do Carmo Paiva, Rodrigo Oliveira, Gorette Bezerra.
Aldivânia Acidália, Ângelo José, Daniel Batista, Eliabe Wallace, Eliane Maria, Etiane Barros, Maristela Agra, Rivaldo José, Rosana Aguiar.

INÍCIO


A Comunidade deve ter sido fundada entre os anos 1968 e 1969 e foi projetada por uma Cooperativa Habitacional APSE (ASSOCIAÇÃO PERNAMBUCANA DOS SERVIDORES DO ESTADO), para beneficiar funcionários do Estado de Pernambuco, Ipsep (Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Pernambuco), bancários e Militares. Com o decorrer dos anos, várias pessoas desistiram de suas casas e as foram repassando. As casas foram entregues todas sem muros, com jardins e as ruas tinham postes no meio. Com o passar do tempo, por causa da violência, os moradores começaram a levantar seus muros e retirar os postes das ruas para que os carros pudessem passar - pois antes os moradores guardavam seus carros na praça onde atualmente fica o terminal de ônibus Vila Tamandaré, sob a guarda de um vigilante.
As casas foram projetadas para serem sem muros, os carros não chegavam em casas; os postes eram no meio das ruas com uma boa iluminação.
No início, não existia comércio, os moradores tinham que buscar os materiais fora, em outros bairros; o transporte era precário, e vinham de outros bairros com entrada no bairro. Quando não, os moradores tinham que andar até Santa Luzia.
As ruas não eram pavimentadas, dificultando com isso a entrada de ônibus. As linhas de ônibus que entravam na Vila Tamandaré eram provenientes do bairro do Ipsep (as linhas Vila do Ipsep e Vila Cardeal e Silva). Quando teve início a construção do Condomínio Ignez Andreazza - na entrega dos prédios muitos moradores não vieram tomar posse dos seus imóveis, pois não tinha infra-estrutura ( transporte, comércio, segurança , limpeza, etc.) como também na sua entrega pelo fato do conjunto ser muito grande dava a impressão de ser um lugar deserto porque a quantidade de pessoas que vieram tomar posse dos seus imóveis era pequena.

SANEAMENTO BÁSICO


As casas foram projetadas inicialmente com fossas (três em cada casa), pois o saneamento básico só foi iniciado muitos anos depois, sendo feita a ligação com a rede pública. A distribuição da água era feita a partir de um poço artesiano, que lançava suas águas em uma grande caixa d'água, fornecida para os moradores. Depois a Compesa reclamou o direito de distribuição da água e instalou os hidrômetros individuais e desativou a água do poço. O abastecimento de água era feito através de poço artesiano. Quando, mais tarde, a Compesa, com interesse na comunidade, condenou o poço, colocou hidrômetro individual para cada casa.

Não existia coleta de lixo; o lixo era depositado em um terreno baldio, onde hoje se localiza a Capela Santo Antonio (implantada com o esforço de uma moradora, que com muita luta conseguiu erguer a Capela).

ECONOMIA E CENTRO DE COMPRAS


Após alguns anos, iniciou-se a construção do conjunto habitacional Ignez Andreazza (que tem uma população maior do que uma pequena cidade e é considerado o maior conjunto residencial da América Latina) e colaborou para que Vila Tamandaré tivesse uma estrutura maior. Com isso, iniciou a expansão comercial: as casas da R. Ernesto Nazareth logo se transformaram em lojas comerciais tais como farmácias, salão de cabeleireiro, açougue, padaria, lojas de miudezas, bares, mercadinhos, academias, transportadora, oficinas mecânicas... conforme matéria Comércio fervilha na vizinhança , publicada no Diario de Pernambuco, de 02/11/2008 (para saber como chegar nessa rua e consequentemente no bairro, acessar o site apontador de ruas ou no Google Maps.
Para saber mais sobre a comunidade, acessar a Agenda Cultural do Recife, na matéria Meu bairro... Moro Aqui.

Com a concretização dessas necessidades, a comunidade de Vila Tamandaré se transformaria num exemplo, onde muitos gostariam de morar, as casas foram sendo reformadas, cada uma mais bonita que as outras e, com isso, seu valor comercial subiu muito. Com a chegada de um grande rede do Wal-Mart conhecida como Hiper Bompreço a comunidade ficou muito valorizada. Para saber mais sobre a comunidade, veja a matéria Meu Bairro, da Agenda Cultural do Recife,

TRANSPORTE PÚBLICO

Quando as ruas foram pavimentadas, foi criada a linha Vila Tamandaré, para beneficiar tanto os moradores da Vila quanto os do Condomínio, até os demais bairros que ficam em volta, (veja no link o roteiro e informações sobre a linha Vila Tamandaré). O transporte passou a ser feito com uma linha de ônibus própria (Vila Tamandaré); as casas foram sendo reformadas, cada uma mais bonita que as outras e, com isso, seu valor comercial subiu muito.

Existe na Câmara de Vereadores uma proposta de criação e implantação de uma linha Vila Tamandaré com retorno em Casa Amarela, com itinerário que atende – passa em frente ou próximo - aos principais hospitais da capital (Pan de Areias, Hospital da Restauração, Hospital Unimed, Núcleo de Medicina Especializada, Hospital Santa Joana, Hospital memorial São José, NEOH Memorial Núcleo Especializado em Oncologia e Hematologia, Hospital Jaime da Fonte, Hospital São Marcos, Hospital de Fraturas, SOS Mão Recife Ltda., Hospital infantil Maria Lucinda, Casa de Saúde Santa Clara, Clínica Tomé Dias, Real Hospital Português, Hope Esperança Complexo Hospitalar,Centro Hospitalar Albert Sabin, Hospital de Queimados de Recife, Hospital Agamenom Magalhães, Hospital Correia Picanço, Hospital de Pediatria Maria Cravo Gama, Unicordis, Hospital do Ipsep, Hospital D'Ávila).